A pergunta “a partir de qual salário compensa ser PJ?” é cada vez mais frequente entre profissionais que buscam maior autonomia, mais retorno financeiro e alternativas à tradicional carteira assinada.

Com o crescimento das contratações via Pessoa Jurídica (PJ), especialmente em áreas como tecnologia, marketing, saúde e consultoria, é natural que muitos comecem a se questionar se vale a pena sair da CLT e partir para o mundo empresarial.

Neste artigo, você vai entender todos os fatores que devem ser considerados na hora de tomar essa decisão. Desde comparações entre o modelo CLT e PJ, até cálculos de impostos, benefícios perdidos, vantagens financeiras e o impacto de diferentes faixas salariais.

Vamos também explicar os regimes tributários, como Lucro Presumido, Lucro Real e o IRPJ, além de mostrar como obter o seu cartão CNPJ e dar dicas para pagar menos impostos.

O que significa ser PJ?

Ser PJ (Pessoa Jurídica) significa atuar profissionalmente por meio de um CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), ou seja, prestar serviços como empresa, e não como empregado.

Em vez de um contrato de trabalho tradicional (CLT), o profissional PJ assina um contrato de prestação de serviços com a empresa contratante, definindo as condições da relação comercial, como valores, prazos de entrega e obrigações.

A principal diferença é que o PJ não possui vínculo empregatício com a empresa para quem presta serviço. Isso implica em mais liberdade, mas também mais responsabilidades: o profissional precisa cuidar da emissão de notas fiscais, do recolhimento de impostos e da sua própria proteção previdenciária (INSS, aposentadoria, seguro).

CLT x PJ: quais as diferenças?

Antes de responder à pergunta “a partir de qual salário compensa ser PJ?”, é essencial entender as diferenças entre CLT e PJ.

CLT (Consolidação das Leis do Trabalho)

O regime CLT é o tradicional contrato de carteira assinada, com diversos direitos e garantias trabalhistas:

  • Férias remuneradas + 1/3 adicional
  • 13º salário
  • FGTS
  • Licença-maternidade e paternidade
  • INSS com recolhimento automático
  • Seguro-desemprego
  • Estabilidade em caso de acidente ou gravidez
  • Jornada de trabalho controlada

No entanto, todos esses benefícios têm um custo. O salário líquido de quem trabalha como CLT costuma ser reduzido por descontos de INSS e IRRF, o que, na prática, reduz o valor total recebido.

PJ (Pessoa Jurídica)

Já o profissional PJ, ao emitir notas fiscais pelos serviços prestados, recebe o valor bruto acordado com o contratante, sem os descontos de INSS, FGTS e IR. Porém, ele é responsável por seus próprios tributos e benefícios.

A boa notícia? É possível pagar menos impostos legalmente, escolhendo o regime tributário correto e contando com apoio contábil. Falaremos mais sobre isso ao longo do artigo.

Além disso, o PJ pode:

  • Prestar serviços para várias empresas
  • Definir seus próprios horários (dependendo do contrato)
  • Escolher onde trabalhar (presencial, híbrido ou remoto)
  • Controlar sua aposentadoria e reserva financeira

A partir de qual salário compensa ser PJ?

Que ser PJ tem os seus benefícios, você certamente já sabe, mas afinal, a partir de qual salário compensa ser PJ?

Via de regra, a partir de um salário mensal de R$ 4.700,00 já pode compensar migrar de CLT para PJ.

Isso porque, acima desse valor, o trabalhador CLT entra na alíquota máxima do Imposto de Renda Pessoa Física (27,50%), enquanto o PJ pode contribuir com alíquotas menores — principalmente se estiver enquadrado no Simples Nacional.

Para entender melhor, veja um exemplo:

  • CLT com salário de R$ 8.000,00:
    • Desconto de INSS: R$ 828,39
    • Desconto de IRRF: R$ 955,19
    • Total de descontos: R$ 1.783,58
    • Salário líquido: R$ 6.216,42
  • PJ com rendimento de R$ 8.000,00, tributado no Simples Nacional (6%):
    • Impostos: R$ 480,00
    • Salário líquido: R$ 7.520,00

Ou seja, a diferença mensal pode passar de R$ 1.300,00!

Claro que o PJ precisa se planejar para pagar suas férias, 13º, plano de saúde e INSS por conta própria. Mas mesmo assim, em muitos casos, o ganho líquido é maior.

Afinal, a partir de qual salário compensa ser PJ e quais tributos a pessoa jurídica paga?

O valor dos tributos depende de alguns fatores, como volume de faturamento e o regime tributário da empresa. Quanto ao regime tributário que uma pessoa jurídica pode aderir, temos três opções:

Simples Nacional

O Simples Nacional é um regime tributário voltado para empresas com faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano.

Esse regime possui alíquotas efetivas que variam de 6% a 19,5%, dependendo da atividade e faixa de faturamento. É ideal para profissionais liberais e prestadores de serviço.

Lucro Presumido

O Lucro Presumido é indicado para empresas que não podem ou não desejam aderir ao Simples Nacional.

A carga tributária gira entre 13,33% e 16,33%, somando IRPJ, CSLL, PIS, COFINS e ISS.

Lucro Real

Por fim, o Lucro Real é obrigatório para empresas com faturamento acima de R$ 78 milhões ou em atividades específicas.

Os tributos são calculados sobre o lucro efetivo da empresa. Pode ser vantajoso para quem tem margens de lucro reduzidas ou muitas despesas dedutíveis.

Sendo assim, quando a pergunta é “a partir de qual salário compensa ser PJ?”, podemos afirmar que é vantajoso abrir um CNPJ, quando recolher impostos através de um dos regimes tributários acima, se torna mais econômico, do que recolher os impostos como pessoa física, seja como autônomo ou CLT.

É claro, que isso, sob o ponto de vista fiscal (tributário), mas é sempre importante lembrar que os benefícios de ser PJ não se limitam apenas a economia de impostos.

Como abrir um CNPJ e começar a atuar como PJ?

Agora que você já sabe, a partir de qual salário compensa ser PJ, é hora de conferir o passo a passo para abrir um CNPJ.

Apesar de parecer algo complicado à primeira vista, o processo pode ser muito mais simples do que você imagina, especialmente se tiver o apoio de uma contabilidade especializada como a CLM Controller Contabilidade.

A seguir, explicaremos passo a passo, como abrir um CNPJ de forma segura, legal e estruturada, para que você possa começar a atuar como pessoa jurídica com tranquilidade:

1. Definir o tipo de empresa (natureza jurídica)

Antes de mais nada, você precisa escolher a natureza jurídica do seu negócio. Essa escolha depende do tipo de atividade que você irá exercer, do faturamento esperado e da estrutura do seu trabalho. As opções mais comuns para profissionais que desejam atuar como PJ são:

  • MEI (Microempreendedor Individual): Ideal para quem fatura até R$ 81 mil por ano, atua sozinho e realiza atividades permitidas na tabela do MEI.
  • EI (Empresário Individual): Indicado para quem atua sem sócios, com faturamento acima do MEI.
  • SLU (Sociedade Limitada Unipessoal): Permite a abertura de uma empresa com responsabilidade limitada mesmo sem ter sócios.
  • LTDA (Sociedade Limitada): Ideal quando há dois ou mais sócios na empresa.

2. Escolher a atividade (CNAE)

O CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) define a atividade que sua empresa irá desempenhar.

Essa escolha é fundamental, pois influencia diretamente no seu enquadramento tributário, na necessidade de licenças específicas e até nos impostos que você vai pagar.

Um erro comum nessa etapa é escolher um CNAE genérico ou inadequado — o que pode causar problemas futuros com a Receita Federal. Por isso, a escolha do CNAE deve ser feita com cautela e, de preferência, com a ajuda de um contador.

3. Definir o regime tributário

O próximo passo é escolher o regime tributário mais vantajoso para o seu perfil. Essa escolha determina quanto você vai pagar de impostos mensalmente. Os três principais regimes são:

  • Simples Nacional: Ideal para empresas com faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano. Tem alíquotas reduzidas e unificação de tributos.
  • Lucro Presumido: Recomendado para empresas com margens de lucro estáveis e que não se beneficiam tanto do Simples.
  • Lucro Real: Mais complexo, mas necessário para empresas com faturamento elevado ou com margem de lucro extremamente reduzida.

4. Emitir o cartão CNPJ

Após a abertura da empresa na Junta Comercial, você poderá emitir o cartão CNPJ, que funciona como o “RG” da sua empresa.

Esse documento é essencial para abrir conta PJ, emitir nota fiscal, contratar serviços, assinar contratos e muito mais.

5. Regularizar a empresa na prefeitura e emitir notas fiscais

Para prestar serviços de forma legal, é necessário cadastrar a empresa na prefeitura da sua cidade.

Esse cadastro permite a liberação para emissão de notas fiscais de serviço, um documento obrigatório para qualquer PJ que deseja trabalhar com outras empresas.

6. Conte com apoio especializado

Pode parecer muita coisa, mas você não precisa fazer tudo isso sozinho. A CLM Controller Contabilidade oferece um serviço completo para que você consiga abrir sua empresa com rapidez, segurança e zero burocracia.

A gente cuida de tudo para você começar a atuar como PJ com tranquilidade e foco total na sua carreira.

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Quais são os modelos mais comuns de contratação? Entenda antes de decidir entre CLT e PJ

Muito perguntam a partir de qual salário compensa ser PJ. No entanto, a análise não deve se restringir apenas a parte financeira, é recomendado levar em consideração as vantagens e desvantagens de cada modelo.

Contrato CLT (Celetista)

O modelo CLT, regido pela Consolidação das Leis do Trabalho, é o mais tradicional no Brasil. Nesse regime, o trabalhador tem a carteira assinada, vínculo empregatício com a empresa contratante e uma série de direitos garantidos por lei.

Entre os principais benefícios, podemos destacar:

  • Férias remuneradas com acréscimo de 1/3 constitucional;
  • 13º salário ao final de cada ano;
  • FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) com depósito mensal de 8% do salário;
  • INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) com contribuição direta para aposentadoria e outros benefícios;
  • Seguro-desemprego, em casos de demissão sem justa causa;
  • Licença-maternidade/paternidade;
  • Vale-transporte, vale-alimentação, plano de saúde e outros benefícios (que variam conforme a empresa).

Apesar da segurança e estabilidade, o modelo CLT apresenta um ponto de atenção: o valor líquido recebido é menor do que o salário bruto, pois há descontos automáticos no contracheque.

Esses descontos incluem INSS, IRRF e outros tributos, que reduzem consideravelmente o valor disponível mensalmente.

Contrato PJ (Pessoa Jurídica)

No modelo PJ, o profissional não atua como empregado formal, mas sim como prestador de serviços por meio de um CNPJ próprio. Ou seja, é uma empresa contratada por outra empresa, sem vínculo empregatício formal.

Nesse formato, é firmado um contrato de prestação de serviços entre as partes, e o pagamento é realizado mediante emissão de nota fiscal.

Esse modelo tem crescido muito nos últimos anos, especialmente entre profissionais de tecnologia, marketing, consultoria, advocacia, engenharia e outras áreas de conhecimento técnico.

Entre as principais vantagens de ser PJ, estão:

  • Liberdade para negociar o valor do serviço e a forma de pagamento;
  • Maior flexibilidade de horários e formato de trabalho;
  • Possibilidade de atender mais de um cliente ao mesmo tempo;
  • Redução de impostos, caso o enquadramento tributário seja vantajoso;
  • Potencial de ganhos maiores, especialmente quando o profissional atua de forma estratégica.

No entanto, o modelo PJ também exige atenção redobrada, pois o profissional:

  • Não tem direito a férias ou 13º salário por lei (a menos que seja negociado no contrato);
  • Precisa fazer a própria contribuição ao INSS para ter acesso à aposentadoria e outros benefícios;
  • Deve manter sua contabilidade em dia, emitir notas fiscais e recolher os tributos mensais corretamente;
  • É responsável por criar sua própria reserva de emergência e previdência.

Por isso, é essencial que o profissional PJ saiba administrar seus rendimentos, organizar o fluxo de caixa e, preferencialmente, conte com o apoio de uma contabilidade especializada.

A partir de qual salário compensa ser PJ: por que tantos profissionais estão migrando para PJ?

O modelo PJ tem ganhado força no Brasil, principalmente em áreas como tecnologia, design, marketing, consultoria, saúde e engenharia. Isso acontece por diversos motivos:

  • Menor carga tributária em comparação à CLT
  • Liberdade de horários
  • Possibilidade de atender vários clientes
  • Potencial de ganhos mais altos
  • Menos burocracia nas relações de trabalho

Com a escalada do imposto de renda pessoa física (IRPF), muitos profissionais têm se perguntado a partir de qual salário compensa ser PJ. A resposta para isso começa com o cálculo do ponto de equilíbrio entre as duas modalidades.

Benefícios da atuação como PJ

Um dos principais motivos que levam muitos profissionais a optarem pelo modelo PJ (Pessoa Jurídica) é a autonomia.

Ao abrir um CNPJ e passar a prestar serviços como empresa, o profissional se afasta da rigidez imposta pelo regime CLT e conquista uma liberdade muito maior para conduzir sua carreira.

Essa liberdade se traduz em diferentes vantagens práticas — especialmente no controle da própria renda, na definição de horários e até na escolha de com quem deseja ou não trabalhar.

Controle total da própria remuneração

Diferente do regime CLT, onde o salário é fixo e sujeito a descontos obrigatórios como INSS e Imposto de Renda retido na fonte, o PJ tem a possibilidade de negociar livremente seus honorários com cada contratante.

Isso permite que o valor cobrado seja ajustado de acordo com:

  • A complexidade do serviço;
  • O tempo estimado de dedicação;
  • A urgência da entrega;
  • Os custos fixos da empresa (incluindo tributos, pró-labore, contabilidade e previdência).

Ou seja: o PJ tem a possibilidade real de aumentar seus ganhos, algo que muitas vezes não acontece na carreira CLT, onde aumentos dependem de promoções, convenções coletivas ou reajustes anuais limitados.

Mais liberdade para gerir horários e férias

Quem trabalha como PJ também tem liberdade para organizar sua própria rotina. O contrato de prestação de serviços costuma ser baseado em entregas ou metas, e não em carga horária. Isso significa que o profissional pode:

  • Trabalhar no horário que for mais produtivo;
  • Conciliar compromissos pessoais com o trabalho;
  • Programar pausas e tirar férias quando quiser, sem depender de aprovação.

Embora não haja o benefício das férias remuneradas garantidas por lei, o PJ pode se antecipar e incluir esse custo no valor de seus serviços, criando uma reserva financeira que permite descansar com tranquilidade, sem comprometer o orçamento mensal.

Escolha dos clientes e dos projetos

Outro grande benefício de ser PJ é a possibilidade de escolher com quem trabalhar. O profissional pode avaliar se o cliente é confiável, se o projeto é interessante e se o contrato atende às suas condições.

Além disso, pode prestar serviços para várias empresas ao mesmo tempo, aumentando a renda e a diversidade da carteira de clientes.

Essa liberdade é particularmente valiosa para quem atua em áreas como tecnologia, marketing, design, consultoria, engenharia, saúde, entre outras que estão em alta no mercado de prestação de serviços.

Planejamento financeiro mais estratégico

Por fim, atuar como PJ permite um planejamento financeiro mais personalizado. O profissional pode ajustar seus valores para incluir no preço do serviço todos os encargos que precisa assumir, como:

  • Emissão de notas fiscais;
  • Recolhimento de impostos (INSS, IRPJ, ISS, entre outros);
  • Contribuição previdenciária (via pró-labore);
  • Manutenção contábil da empresa;
  • Custos operacionais (internet, softwares, coworking, etc).

Esse tipo de planejamento permite formar uma renda líquida previsível e, muitas vezes, superior à do regime CLT — mesmo sem os tradicionais benefícios como 13º salário ou FGTS. O segredo está em entender os próprios custos, precificar corretamente e manter uma boa organização contábil e financeira.

A importância de um bom contrato de prestação de serviço para quem atua como PJ

Ao optar por atuar como Pessoa Jurídica, um dos pontos mais importantes — e muitas vezes negligenciados — é a elaboração de um contrato de prestação de serviço bem estruturado.

Esse documento é essencial para garantir segurança jurídica, definir expectativas e evitar conflitos entre o prestador de serviço (o PJ) e a empresa contratante.

Diferente do regime CLT, onde direitos e deveres são regulados pela legislação trabalhista, no modelo PJ não há vínculo empregatício, o que torna o contrato a única base legal da relação profissional.

O que um contrato de prestação de serviços deve conter?

Um contrato bem elaborado deve prever todos os aspectos da relação comercial entre as partes. Os principais pontos que devem estar formalizados são:

  • Valor do serviço prestado:
    O contrato precisa especificar claramente o valor acordado pela prestação de serviços. Isso inclui valores fixos mensais, se for o caso, ou a remuneração por projeto/entrega.
    Além disso, é possível incluir ajustes automáticos com base na inflação (como o IPCA) ou mediante renegociação anual.
  • Condições e prazos de pagamento:
    É fundamental deixar claro quando e como o pagamento será feito — se será via transferência bancária, boleto, PIX ou outro meio, e qual o prazo após a emissão da nota fiscal (ex.: 15 dias após emissão).
    Na prática, isso ajuda o PJ a manter sua organização financeira e fluxo de caixa em dia.
  • Prazos de entrega e escopo do trabalho:
    O contrato deve delimitar quais atividades serão desenvolvidas, quais entregas estão previstas, o volume de horas estimado (se aplicável) e quais não estão inclusas no escopo — prevenindo interpretações ambíguas e “demandas extras” não remuneradas.
  • Forma de reajuste anual:
    Em contratos de longa duração, é recomendável incluir uma cláusula de reajuste anual, seja baseado em índice oficial (como IPCA ou IGP-M), seja por acordo entre as partes.
    Na prática, isso mantém o valor do serviço atualizado e evita perdas financeiras para o PJ ao longo do tempo.
  • Previsão de férias não remuneradas:
    Embora férias remuneradas sejam exclusivas do regime CLT, o contrato PJ pode prever pausas programadas na prestação de serviço, com ou sem remuneração.
    Ter essa cláusula ajuda o profissional a se planejar e evitar conflitos por ausência temporária.
  • Reposição de dias não trabalhados:
    O contrato pode prever como será feito o ajuste em caso de ausência, feriados prolongados ou recesso.
    Por exemplo, é possível acordar que os dias serão repostos antes ou depois, ou que a entrega será mantida mediante reorganização de agenda.
  • Reconhecimento da ausência de vínculo empregatício:
    Esse é um dos pontos mais críticos do contrato. Deve estar claramente declarado que o prestador é autônomo, atuando como empresa, sem subordinação direta, habitualidade ou pessoalidade — características que configurariam vínculo empregatício. Isso protege ambas as partes de passivos trabalhistas futuros.

Como garantir segurança e estabilidade sendo PJ?

Embora o regime PJ proporcione autonomia e flexibilidade, muitos profissionais ainda se sentem inseguros por não contar com os direitos garantidos pela CLT.

No entanto, com organização e planejamento, é possível trabalhar como pessoa jurídica com segurança e estabilidade.

Veja algumas estratégias importantes:

  • Criação de uma reserva financeira: Como PJ, é fundamental ter uma reserva de emergência que cubra pelo menos 3 a 6 meses de despesas. Isso traz tranquilidade em períodos sem contratos ou imprevistos de saúde.
  • Planejamento de férias e benefícios: Inclua valores equivalentes a férias, 13º salário e outros benefícios no seu pró-labore mensal. Assim, você pode garantir essas vantagens por conta própria.
  • Contratação de seguros: Considere contratar seguro de renda, seguro saúde e seguro de vida. Muitos planos corporativos estão disponíveis para PJs e empresas ME ou MEI.
  • Contribuição para o INSS: Ao emitir pró-labore e pagar a GPS, o PJ mantém o direito a benefícios previdenciários, como aposentadoria, auxílio-doença, salário-maternidade e outros.
  • Diversificação de fontes de renda: Ter mais de um cliente ou serviço em andamento é uma maneira eficiente de reduzir riscos e garantir fluxo constante de receita.

A partir de qual salário compensa ser PJ: simulações práticas: PJ x CLT em diferentes faixas salariais

Para compreender melhor a partir de qual salário compensa ser PJ, veja abaixo algumas simulações comparativas entre CLT e PJ:

Faixa salarial: R$ 4.000,00:

  • CLT: salário líquido médio de R$ 3.200,00 (com descontos de INSS e IRRF).
  • PJ (Simples Nacional, 6%): Rendimento líquido aproximado de R$ 3.750,00, já considerando impostos e encargos básicos.
  • Resultado: pequena vantagem financeira para PJ, mas pode não compensar sem considerar benefícios CLT.

Faixa salarial: R$ 7.000,00:

  • CLT: salário líquido médio de R$ 5.200,00.
  • PJ (Simples Nacional + INSS + contabilidade): Rendimento líquido de R$ 6.200,00 a R$ 6.500,00.
  • Resultado: vantagem crescente para o PJ, com margem para cobrir os próprios benefícios e ainda assim ganhar mais.

Faixa salarial: R$ 12.000,00:

  • CLT: salário líquido médio de R$ 8.000,00.
  • PJ (Simples Nacional ou Lucro Presumido): Rendimento líquido de R$ 10.000,00 a R$ 11.000,00, dependendo do regime tributário.
  • Resultado: a opção PJ se mostra claramente mais vantajosa, especialmente se houver planejamento tributário.

Conclusão: a partir de qual salário compensa ser PJ?

Com base em todas as análises e simulações, podemos concluir que a partir de R$ 5.000,00 a R$ 7.000,00 mensais, já vale a pena considerar a transição para PJ.

Acima disso, a economia com impostos, a liberdade de negociação e o ganho líquido tornam o regime PJ ainda mais vantajoso.

A decisão deve ser personalizada. Avalie suas metas, seus custos fixos, sua tolerância ao risco e seu perfil profissional. Se bem planejada, a mudança para o regime PJ pode representar um salto importante na sua vida financeira e profissional.

E lembre-se: contar com o suporte de uma contabilidade especializada é essencial para evitar erros, otimizar sua tributação e manter a regularidade do seu negócio.

Se você chegou até aqui, já entendeu a partir de qual salário compensa ser PJ e os benefícios de atuar como pessoa jurídica. Agora, é hora de dar o próximo passo com segurança, planejamento e total suporte professional você ainda tem dúvidas sobre como fazer abertura de empresa, a equipe da CLM Controller Contabilidade está pronta para ajudar!

Cuidamos de todo o processo burocrático: definição do CNAE, escolha do melhor regime tributário, emissão do cartão CNPJ, alvará, liberação da nota fiscal eletrônica e muito mais — tudo de forma simples, transparente e rápida.

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