Saber quando optar pelo Lucro Real é uma decisão estratégica que pode gerar economia significativa de impostos e trazer mais segurança para o crescimento do seu negócio.
Muitos empreendedores e diretores financeiros de empresas com faturamento anual inferior a R$ 78 milhões, e que, portanto, não são obrigadas por lei a adotar esse regime, precisam avaliar se chegou a hora de migrar voluntariamente.
Essa escolha exige análise criteriosa: o Lucro Real pode reduzir a carga tributária em diversos cenários, mas também exige maior rigor contábil e controle financeiro.
Nos últimos anos, especialmente com as mudanças introduzidas pela Reforma Tributária 2025, a necessidade de um planejamento fiscal mais inteligente ganhou força.
O novo sistema de tributos sobre consumo (IBS e CBS) e a revisão de créditos de PIS e COFINS tornaram o debate sobre vale a pena Lucro Real ainda mais relevante.
Quem entende as particularidades do regime e sabe identificar o momento certo de mudar se antecipa à concorrência e evita surpresas no caixa.
O que é o Lucro Real
O Lucro Real é um regime tributário no qual os principais tributos federais, Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) são calculados com base no lucro líquido contábil, ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação fiscal.
Em outras palavras, o imposto é calculado sobre o lucro efetivamente apurado pela empresa, após a dedução de todas as despesas operacionais necessárias à sua atividade.
Além de IRPJ e CSLL, as contribuições de PIS e COFINS também são apuradas no regime não cumulativo, o que permite a apropriação de créditos sobre diversas despesas e insumos, diminuindo a carga tributária efetiva.
Na prática, isso significa que, no Lucro Real, a empresa paga tributos considerando o resultado real do negócio, o que garante maior justiça fiscal para negócios com margens mais apertadas.
Apuração anual ou trimestral
No Lucro Real, a empresa pode escolher entre duas formas de apuração:
Lucro Real Trimestral: A apuração é feita a cada trimestre do ano (março, junho, setembro e dezembro).
O IRPJ e a CSLL são calculados e pagos sobre o lucro real de cada período. Caso haja prejuízo em um trimestre, é possível compensar em períodos posteriores, respeitando o limite legal de 30% do lucro.
Lucro Real Anual: O cálculo é feito com base no lucro de todo o ano, mas a empresa paga mensalmente o imposto por estimativa, ajustando no fechamento do exercício.
Essa modalidade pode ser vantajosa para quem tem faturamento sazonal ou oscilações grandes de receita.
A escolha entre trimestral ou anual deve considerar a previsibilidade de resultados, o fluxo de caixa e a estratégia de planejamento tributário.
Principais características do Lucro Real
Alguns pontos-chave diferenciam o Lucro Real de outros regimes:
- Base de cálculo efetiva: Os tributos são calculados sobre o lucro líquido, e não sobre uma margem presumida.
- Controle contábil rigoroso: Exige escrituração completa, com demonstrações financeiras em conformidade com as normas da Receita Federal.
- Aproveitamento de créditos de PIS/COFINS: No regime não cumulativo, a empresa pode abater créditos de insumos, energia elétrica, serviços de terceiros, entre outros.
- Possibilidade de compensar prejuízos: Prejuízos fiscais podem ser compensados em exercícios futuros, dentro dos limites legais.
Essas características tornam o Lucro Real um regime atraente para empresas que possuem margens reduzidas ou grande volume de despesas dedutíveis, já que os tributos acompanham o resultado real.
Quem é obrigado ao Lucro Real
Antes de avaliar quando optar pelo Lucro Real de forma voluntária, é importante entender quais empresas são obrigadas a adotá-lo. A legislação determina a adesão obrigatória para:
- Empresas com faturamento anual superior a R$ 78 milhões no ano-calendário anterior.
- Instituições financeiras, como bancos, cooperativas de crédito e seguradoras.
- Empresas que atuam na área de factoring.
- Empresas que usufruem de benefícios fiscais relacionados a isenção ou redução de impostos.
- Empresas que exploram atividades de arrendamento mercantil, entre outras situações específicas.
Essas organizações não têm alternativa: o Lucro Real é o único regime permitido. Mas a maioria das empresas brasileiras está abaixo do limite de faturamento e pode escolher entre Lucro Presumido ou Simples Nacional.
É para esse público que a análise sobre quando optar pelo Lucro Real se torna estratégica.
Quem pode optar mesmo sem ser obrigado
Diversas empresas de pequeno e médio porte, com faturamento abaixo de R$ 78 milhões, podem migrar para o Lucro Real de forma voluntária. Essa decisão geralmente surge quando o negócio cresce, diversifica sua operação ou começa a apresentar margens de lucro mais estreitas.
Imagine, por exemplo, uma indústria que inicialmente tinha margens elevadas e optou pelo Lucro Presumido. Com o tempo, o aumento da concorrência reduziu as margens a 8%.
No Presumido, a base de cálculo do IRPJ e da CSLL para atividades industriais é de 8% da receita bruta, independentemente do lucro real.
Se a margem efetiva cair para 5%, a empresa passa a pagar imposto sobre um lucro maior do que realmente obteve, o que representa aumento da carga tributária.
Ao migrar para o Lucro Real, a tributação acompanha o resultado real da empresa. Se a margem for baixa, o imposto diminui na mesma proporção.
Esse é um dos exemplos mais clássicos de quando vale a pena Lucro Real mesmo para empresas que não são obrigadas.
Planilha de Cálculo
Lucro Presumido
Vantagens de optar pelo Lucro Real
Mesmo para quem não tem obrigação legal, há várias razões para considerar quando optar pelo Lucro Real como estratégia de planejamento tributário:
- Impostos proporcionais ao lucro: Se a empresa tiver um ano com resultados mais modestos, paga menos imposto.
- Aproveitamento de créditos de PIS e COFINS: Ideal para negócios com grande volume de insumos ou serviços tomados, pois os créditos reduzem a carga tributária final.
- Compensação de prejuízos fiscais: Possibilidade de usar prejuízos de um período para abater lucros futuros, dentro do limite de 30%.
- Melhor imagem perante investidores e bancos: A contabilidade detalhada do Lucro Real aumenta a transparência e facilita o acesso a crédito e investimentos.
Essas vantagens explicam por que tantos empreendedores analisam cuidadosamente o momento certo de migrar.
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Desafios e cuidados ao migrar para o Lucro Real
Por outro lado, o Lucro Real exige mais estrutura:
- Contabilidade completa e bem organizada, com registros mensais detalhados.
- Custo maior de compliance: é necessário investir em tecnologia e equipe contábil qualificada.
- Controle de estoque e de despesas rigoroso para garantir a apuração correta dos créditos de PIS e COFINS.
Portanto, antes de decidir, é importante avaliar se a empresa tem maturidade de gestão para atender às exigências do regime.
Descubra se sua empresa está pagando imposto demais e como o Lucro Real pode ajudar a reduzir a carga tributária de forma legal.
Confira o vídeo abaixo
Critérios práticos para saber quando optar pelo Lucro Real
Na primeira parte deste guia explicamos como funciona o regime e quais empresas já são obrigadas a utilizá-lo. Agora, vamos para o ponto central: em quais situações vale a pena migrar voluntariamente.
Para o empreendedor ou diretor financeiro que busca saber quando optar pelo Lucro Real, a análise precisa ir além de conceitos gerais; é fundamental avaliar números, processos e projeções.
A seguir, apresentamos os principais cenários em que essa mudança costuma gerar ganhos concretos.
1. Margens de lucro baixas ou oscilantes
Um dos indicadores mais claros de que pode ser o momento de migrar é quando a empresa opera com margens de lucro estreitas.
No Lucro Presumido, a base de cálculo do IRPJ e da CSLL é fixada em percentuais da receita bruta (por exemplo, 8% para atividades industriais e 32% para serviços).
Na prática, isso significa que, mesmo que a empresa tenha uma margem real de apenas 5%, continuará pagando imposto como se tivesse 8% ou 32% de lucro.
Quando a rentabilidade é menor do que a presunção, a carga tributária se torna artificialmente alta.
Ao escolher o Lucro Real, os tributos incidem sobre o lucro efetivo. Se a empresa tem meses de lucro reduzido ou até prejuízo, o imposto também diminui e, em caso de prejuízo, há possibilidade de compensar até 30% desse valor em exercícios futuros, reduzindo a carga dos períodos seguintes.
Empresas de setores com forte concorrência, variação de custos de insumos ou sazonalidade, como indústrias de alimentos, comércio atacadista, startups de tecnologia ou redes de serviços, costumam se beneficiar muito desse mecanismo.
2. Alto volume de despesas dedutíveis
Outro sinal de quando optar pelo Lucro Real é a presença de despesas operacionais elevadas, que podem ser abatidas da base de cálculo do IRPJ e da CSLL.
São exemplos de despesas dedutíveis:
- Gastos com folha de pagamento e encargos trabalhistas.
- Despesas de logística e transporte.
- Investimentos em marketing, tecnologia e inovação.
- Aluguéis, energia elétrica e manutenção de equipamentos.
No Lucro Presumido, essas despesas não reduzem a base de cálculo, porque o imposto é apurado sobre a margem presumida.
Já no Lucro Real, cada gasto efetivamente necessário para a atividade econômica diminui o lucro tributável, o que reduz de forma legítima o imposto a pagar.
Para empresas de serviços com equipe grande, indústrias com consumo elevado de energia ou negócios que dependem de campanhas de marketing robustas, essa vantagem é decisiva.
3. Necessidade de créditos de PIS e COFINS
As contribuições de PIS e COFINS são um ponto crucial no planejamento tributário. No Lucro Presumido, essas contribuições seguem o regime cumulativo, com alíquotas menores (3,65% somadas), mas sem direito a créditos.
Em resumo, no Presumido, a empresa paga impostos sobre todo o faturamento, independentemente de suas despesas com insumos.
No Lucro Real, as alíquotas são maiores (9,25% somadas), mas a apuração é não cumulativa: é possível aproveitar créditos sobre uma série de gastos, compra de mercadorias, insumos, energia elétrica, serviços de terceiros, fretes, entre outros.
Se a empresa tem alto volume de insumos ou de serviços contratados, o total de créditos pode reduzir a carga efetiva de PIS/COFINS para patamares bem inferiores aos 3,65% do Presumido.
Empresas de manufatura, atacadistas, importadoras ou prestadoras de serviços que subcontratam etapas relevantes de seu processo produtivo são fortes candidatas a se beneficiar dessa característica.
4. Empresas em expansão ou com novos investimentos
Negócios em fase de crescimento acelerado costumam aumentar investimentos em máquinas, tecnologia, pessoal e novos canais de vendas.
Esse aumento de custos e de despesas dedutíveis é exatamente o tipo de cenário em que o Lucro Real pode trazer ganhos de planejamento.
Além disso, o regime permite compensar prejuízos fiscais dentro do limite de 30% do lucro futuro. Assim, uma empresa que investe pesado em um ano e tem resultado negativo pode aproveitar esse prejuízo para reduzir a tributação quando o crescimento se traduzir em lucro, garantindo previsibilidade de caixa.
Startups de tecnologia, indústrias em modernização e empresas de comércio eletrônico em rápida expansão costumam avaliar o Lucro Real como uma forma de equilibrar a carga tributária durante os anos de investimento.
5. Exportadores e empresas com receita em moeda estrangeira
Empresas exportadoras ou que vendem para o exterior têm isenção de PIS e COFINS sobre as receitas de exportação.
Quando estão no Lucro Real, podem manter os créditos gerados nas aquisições internas, resultando em saldo credor a ser compensado ou ressarcido. Isso melhora o fluxo de caixa e pode reduzir de forma significativa o custo tributário total.
Indústrias exportadoras, agronegócio e empresas de tecnologia que atendem clientes internacionais devem incluir essa análise no planejamento.
6. Prejuízos fiscais e variações de resultado
Se a empresa apresenta variações significativas de resultado ao longo do ano, meses de lucro e meses de prejuízo, o Lucro Real permite compensar os prejuízos dentro do limite legal.
No Presumido, mesmo em meses de prejuízo, a tributação segue sobre a receita bruta, gerando custos desnecessários.
Empresas com forte sazonalidade, como turismo, moda ou agronegócio, conseguem suavizar a carga tributária com o Lucro Real, pagando imposto proporcional ao lucro efetivo e equilibrando o fluxo de caixa.
7. Setores com custos dolarizados ou expostos à volatilidade
Negócios que dependem de insumos importados ou estão sujeitos a grandes variações cambiais sofrem com oscilações de margens.
O Lucro Presumido não leva em conta essas variações e pode gerar tributação excessiva quando a margem real cai.
No Lucro Real, os tributos se ajustam automaticamente ao resultado real, tornando-se um regime mais seguro em ambientes de volatilidade.
Importadores, indústrias químicas, metalúrgicas e empresas de tecnologia que utilizam serviços internacionais são exemplos de setores que se beneficiam dessa flexibilidade.
8. Empresas que buscam transparência para captar investimentos ou crédito
A contabilidade exigida no Lucro Real segue padrões mais rigorosos, com demonstrações financeiras completas e consistentes.
Essa transparência facilita:
- Acesso a linhas de crédito com taxas mais competitivas.
- Negociações com investidores e fundos de private equity.
- Participação em processos de fusão e aquisição.
Empresas que planejam captar recursos ou vender participação societária costumam adotar o Lucro Real não apenas por economia de impostos, mas também para reforçar a credibilidade junto ao mercado.
Avaliação financeira detalhada: o coração da decisão
Saber quando optar pelo Lucro Real exige um estudo minucioso. É necessário comparar:
- Carga efetiva de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS no regime atual versus a projeção no Lucro Real.
- Margem de lucro atual e esperada.
- Volume de despesas dedutíveis.
- Potencial de créditos de PIS e COFINS.
- Custos de compliance e de implantação de controles contábeis mais sofisticados.
Com base nesses dados, o empresário pode estimar se a economia de impostos supera o investimento adicional em contabilidade e tecnologia.
Preparação para migrar para o Lucro Real
Quando os números mostram que vale a pena Lucro Real, a empresa precisa preparar a transição:
- Revisão da contabilidade: Garantir que todas as despesas estejam bem documentadas para aproveitamento de deduções.
- Mapeamento de créditos de PIS e COFINS: Identificar todos os insumos e serviços que geram crédito.
- Treinamento da equipe interna: Alinhar procedimentos de compras, faturamento e controle de estoque.
- Adequação de sistemas: Implantar ou atualizar o ERP para atender às exigências de escrituração digital (SPED).
Essas ações minimizam riscos de autuações e garantem que os benefícios do Lucro Real sejam efetivamente aproveitados.
Como migrar para o Lucro Real com segurança e colher os benefícios
Depois de compreender em profundidade as características do regime e de analisar os principais critérios que indicam quando optar pelo Lucro Real, o próximo passo é saber como fazer a transição na prática.
Esta etapa exige planejamento minucioso, alinhamento com a equipe contábil e, principalmente, uma visão de longo prazo sobre a estratégia do negócio.
A seguir, você confere um roteiro completo para migrar de forma segura, além de um checklist para avaliar se sua empresa já está pronta para essa mudança.
1.Escolha do momento ideal
A legislação permite que a mudança de regime seja feita no início de cada ano-calendário.
Por isso, o ideal é que o processo de análise e preparação ocorra no segundo semestre do ano anterior, de modo que, em janeiro, a empresa já possa iniciar a apuração no Lucro Real.
Esse prazo é importante para:
- Revisar toda a contabilidade do exercício em curso.
- Avaliar resultados e projetar receitas e despesas para o próximo ano.
- Preparar os sistemas de gestão e a equipe para as novas obrigações.
Uma decisão tomada de última hora pode gerar inconsistências na apuração ou perda de oportunidades de planejamento.
2.Diagnóstico tributário detalhado
Antes de formalizar a opção, é indispensável realizar um estudo tributário comparativo.
Essa simulação deve contemplar:
- Cálculo da carga efetiva no regime atual (Simples Nacional ou Lucro Presumido).
- Projeção do IRPJ, CSLL, PIS e COFINS no Lucro Real, considerando margem de lucro, volume de despesas dedutíveis e créditos de PIS/COFINS.
- Análise do impacto de possíveis prejuízos fiscais e da compensação de 30% em exercícios futuros.
O objetivo é confirmar que a economia de impostos realmente supera os custos de compliance, evitando decisões baseadas apenas em intuição.
3.Revisão contábil e fiscal
O Lucro Real exige contabilidade completa e precisa. Portanto, antes da migração é fundamental:
- Atualizar o plano de contas contábil.
- Garantir que todas as despesas estejam documentadas com notas fiscais e contratos.
- Ajustar procedimentos internos para que cada gasto elegível possa ser deduzido com segurança.
Também é importante revisar o controle de estoque e os processos de compras, já que muitos créditos de PIS e COFINS dependem de comprovação de insumos e serviços utilizados na atividade-fim.
4.Monitoramento constante dos resultados
Após a migração, é fundamental acompanhar mensalmente a apuração do Lucro Real.
Esse monitoramento permite:
- Avaliar se a economia tributária projetada está sendo atingida.
- Identificar rapidamente qualquer inconsistência contábil.
- Antecipar decisões estratégicas, como investimentos ou compensação de prejuízos.
A análise periódica ajuda a manter a empresa no caminho certo e a garantir que a mudança de regime continue vantajosa ao longo do tempo.
Checklist para saber se sua empresa está pronta
Para reforçar os aprendizados das partes anteriores, veja um checklist prático.
Se você responder “sim” à maioria dos itens, é forte o indicativo de que já chegou o momento de migrar:
- Sua margem de lucro real é inferior aos percentuais de presunção do Lucro Presumido (8% para indústria/comércio ou 32% para serviços).
- Sua empresa possui alto volume de despesas dedutíveis, como folha de pagamento robusta, energia elétrica, logística ou investimentos em marketing e tecnologia.
- O negócio gera ou pretende gerar créditos de PIS e COFINS significativos em função de grandes compras de insumos ou serviços de terceiros.
- Há previsão de novos investimentos ou expansão que podem gerar prejuízos fiscais temporários.
- O controle contábil já é organizado e você dispõe de um sistema de gestão confiável.
- Existe planejamento de longo prazo para captar investimentos ou crédito bancário, onde a transparência contábil será um diferencial.
Se vários desses pontos fazem parte da realidade da sua empresa, o Lucro Real tende a ser a escolha mais econômica e segura.
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